13/02/2020 às 11:07 Minha Vida

E foi assim que tudo começou - capítulo 1

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Oieeeeee....espero que você ame textão, pois certamente essa parte do meu site, não será econômica.....rsrsrs...mas vamos lá. Aqui você vai conhecer um pouco sobre quem eu sou de verdade e não apenas o que eu faço profissionalmente, pois ambos estão intimamente ligados, somos um só.;)Tudo começou há muitos anos, exatamente em 17 de julho de 1977, quando então minha amada mãe me trouxe ao mundo. Aquela coisinha branquinha, enrugadinha que só tinha garganta e pouco mais de 2kg. Era um domingo de sol e mesmo no inverso eu trouxe luz e alegria à vida da minha mãe. Dona Benedita, ou melhor Benê, estava com quase 39 anos anos. Era uma outra era da medicina, a qual não dispunha de tantos recursos como hoje. Vamos dizer, que se ela fosse seguir o conselho de alguns médicos, certamente eu não estaria aqui agora escrevendo para você. Sou muito grato a ela, pode ter me dado a oportunidade de viver !

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Aos meus 7 dias de vida, Dna Benê, pegou emprestado uma câmera Polaroid de sua amiga Auta. Pronto, eu estava oficialmente fotografado. Uma coisinha linda (aos olhos da mamãe, que fique claro, eu tenho a foto até hoje e não é bem assim...rsrsrs) sobre uma pequena mesa branca, coberta por aquelas mantinhas macias de bebês. Era eu, uma semana de vida. Vamos dizer que foi um mini ensaio caseiro de new born à moda antiga.

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E assim fui crescendo, dando os primeiros passos, balbuciando as primeiras palavrinhas. E lá estava, Dna Benê com sua câmera emprestada. Sim, naquela época as câmeras analógicas tinham um alto preço e nós não tínhamos condições de comprar, mas emprestar....bem, aí sempre dava. Tenho centenas de álbinhos de fotos 10x15. Minha mãe, sem perceber e sem ter a noção, foi construindo a minha memória visual daquela parte da infância a qual não lembramos de modo consciente. E mais uma vez, parabéns pra ela. A gente só consegue ativar algumas partes de nossa memória da infância, quando acessamos determinados gatilhos ou impulsos e você não tem noção de como é importante o poder de uma imagem do seu passado e de quantas sensações elas te trazem de volta. É incrível mesmo.

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Minha guerreira hoje tem 81 anos. Sim, foi uma guerreira. Nascida na cidade de Fartura, interior de São Paulo, foi criada na roça. Aos 5 anos, sua família mudou-se para o Estado do Paraná, exatamente em Jacarezinho, região norte, quase divisa com SP. Sua infância foi muito difícil. Filha de lavradores, ela praticamente teve muito pouco do que hoje proporcionamos aos nossos filhos, a fase da infância e adolescência. Desde os 9 anos, trabalhou em casas de família e ajudava seus pais nos afazeres de casa. Aos 20 anos, ela resolveu virar a mesa e mudar seu destino. Embarcou para a tão sonhada cidade grande, e então rumo à São Paulo ela reescreveu sua história de sucesso.

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Mas voltando a mim, pois só a história da minha mãe dá um best-seller, sigamos. Eu cheguei de surpresa, sorrateiramente. Na sua viagem de formatura do curso de enfermagem, dna Benê sentiu aqueles "maravilhosos" enjôos e tonturas. E ela ainda achando que fora algum alimento consumido na viagem....kkkkkk...ledo engano, era eu mesmo !!! Após uma gestação de risco e um pai ausente, ela encarou todos os desafios da década de 1970. Lembrando que a condição de "mãe solteira" não era nada muito bem vista pela sociedade à época. Meu querido avô materno que o diga. Ele não aceitou não.....mas quando me conheceu pessoalmente aos 2 anos e meio, e o chamei de vô Cândio, bem, aí o coração do velho amoleceu. O preconceito é curado com amor....eu fiz isso e nem sabia. A partir daí, ele foi um fofo comigo até o fim de sua vida. Ele se foi muito cedo, mas guardo em minha memória, ele montando um balanço na varanda, do lado de fora da cozinha. Ele me balançava, sem muitas risadas, mas fazia tudo o que eu queria. Minha mãe conta, que em uma dessas viagens, ele deu uma bronca nela por não me olhar dormindo durante a noite. As coisas mudam, né.

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E todas as vezes que saíamos, minha mãe fotografava muito. Por volta de 1985 ela então comprou nossa primeira câmera de filme 35mm. Aquelas básicas, de lente única, um mini flash que não iluminava nada. Essas câmeras fizeram a alegria e as lembranças de muitas famílias. Eu tenho certeza de que você deve ter muitas dessas fotos e bate uma mega saudade da turma, da família, das brincadeiras e etc...Ah, vale lembrar, cada filme tinha no máximo 36 exposições e sempre a gente estragava as primeiras fotos no momento de inserir o filme na câmera, quem nunca? E poderia piorar, pensa em você sem grana, comprava o filme de 12 exposições e ainda estraga 2....sobram só 10 pra acertar, e quando dava certo, 3 ficavam boas...pobre só se ferra, fala sério !;)

Então, você ja imagina, eu tenho fotos até no vaso, banho, comendo, brincando, chorando, fazendo birra, rindo, com parentes amigos e muitas pessoas que me pegavam no colo e até agora eu nem faço idéia de quem eram essas pessoas. Mas essas fotos vivem em cada um dos álbuns ainda hoje, guardados com muito carinho. É a minha história, é onde recorro quando quero contar algo para meus filhos, é como eles conhecem como eu era criança, adolescente, cabeludo, careca, roqueirinho modinha e muito mais. Hoje mais que ninguém eu sei o valor da memória e da recordação. Pois foi em minha vida que a fotografia se apresentou na prática e eu ainda tinha minha fotógrafa particular, minha amada mãe. Atualmente ela fotografa com o smartphone. É uma fofa. Continua cortandos os pés das pessoas, deixando o horizonte torno, mas sempre foi assim que ela clicou e essas imagens nunca deixaram de ter valor para mim. A diferença, é que agora, ela já vê que cortou, apaga e só me mostra as mais bonitinhas....rsrsrs....

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Já aos meus 14 anos, estudando na Escola Senai de Artes Gráficas, eu pude com a ajuda de uma bolsa que recebia, comprar minha primeira câmera fotográfica manual, 100% mecânica. Minha Zenit 12xp que ainda vive e funciona até hoje. Agora pense você em um equipamento limitado tecnicamente e bem pesado pra operar....era essa bixinha aí. Fabricada na antiga União Soviética, essa marca copiava modelos já consagrados pelas fabricantes Canon, Nikon e Pentax. Com isso, seu preço de venda aqui no Brasil era relativamente acessível. Uma Canon era um sonho e de um valor equivalente a uma moto básica da época. Ah, e os Chinas não existiam, logooooooo.

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A partir desse momento, com minha câmera em punho e muitos filmes (patrocinados por dna Benê) fui registrando tudo o que acontecia em minha vida. Amigos, escola, família, brinquedos, passeios, feira livre, cachorro, papagaio e aí por diante. Lógico que, quando eu revelava o filme sempre ouvia a frase: Rogério por que você tirou foto da luminária? E esse sapato no chão ? Tá achando que dinheiro dá em árvore é?  Uma fofa né......ela não entendia de arte, só pode...poxa vida, eu já me sentia um Sebastião Salgado do bairro, um artista nato.

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Adivinha o nome do meu primeiro curso no Senai ? Fotografia em Artes Gráficas. Pronto, achei que tinha descoberto o baú de outro no fim do arco-íris. Mas na verdade era um pouquinho diferente. O processo gráfico antes da computação era totalmente analógico, ou seja, não existiam os escaneres, então o processo de reprodução de uma fotografia para ser impressa em um jornal ou revista, era produzido totalmente por um processo fotográfico e químico adaptado à área gráfica. Grandes filmes negativos da Kodak, câmeras escuras somente com uma luz vermelha, equipamentos ópticos na maioria de deles, italianos, formavam a fotografia gráfica, ou como era conhecida, a fotomecânica. A própria câmera fotográfica para este uso era enorme, um móvel gigante, formado por porta filme, lente e fole para o foco. Um monstrengo barulheto e quente. Elas dispunham daquelas luzes incandescentes grandes e quentíssimas.

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A paixão só aumentava e dessa forma, permaneci nessa escola até 1998, concluindo então meu segundo estágio da formação profissionalizante, o curso técnico em Artes Gráficas. Era agora o momento de sair da barra da saia da minha mãe e começar então a trabalhar, afinal o Senai era em período integral e eu ainda (como todo jovem) reclamava de ter que estudar tanto....rsrsrs. Minha primeira área de atuação foi departamento de pré-impressão, conhecido também como pre-press. Lá aprendi usar um escaner profissional, imprimir provas de cores, e também usar o tão sonhado Photoshop 3.0, o qual era instalado com 12 disquetes...uma verdadeira aventura. Ahhhh, ia me esquecendo, tive a oportunidade de usar pela primeira vez um Macintosh, na época em que eles eram beges, sem graça, mas um sonho de consumo somente disponível para grandes empresas. Nem a Apple imaginava naquela época que eles revolucionariam o mundo e a comunicação móvel com a introdução anos mais tarde do Iphone. E também, que esses computadores receberiam o nome de Imac e também Mac Pro.

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Paralelamente às Artes Gráficas, seguia na fotografia como hobbie. Muitos de nós amamos fotografar e ela permite a qualquer pessoa explorar essa arte, seja da forma que for. O importante é: fotografe, treine, olhe, sinta, veja a luz. E fui muito feliz na área gráfica, fiz e tenho amigos desde os anos 90. Muitos deles se tornaram meus clientes. E com quantos deles, eu testei e também aprendi muito. Afinal, os modelos de todo fotógrafo iniciante são seus amigos e família. Sem me esquecer logicamente, que minha modelo para ensaios e testes insanos, foi minha adorável mãezinha Benedita. 

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Com 10 anos de Artes Gráficas, muitos amigos, aprendizado e muita vontade resolvi como minha mãe, virar o jogo. Fui viver do meu sonho. Estávamos em 2008. Mesmo ainda trabalhando durante o dia, virava algumas madrugadas fotografando festas e baladas na capital Paulista. Eu precisava de um início e ele aconteceu junto a um projeto do locutor da Rádio 89FM, o Cadú. Ele foi um dos primeiros a acreditar e embarcar nessa viagem da luz. Isso foi por volta de 2006. Eu já tinha investido em um equipamento digital, pois o mundo da fotografia estava se convertendo para o digital, sem chances de volta aos filme para produções comerciais. Esse modelo da Canon a EOS 10D, tinha incríveis 6 mega pixels. É até engraçado vermos essa resolução atualmente, sendo que um smartphone básico tem em média 20mp. Mas era a tecnologia disponível, então bora lá.

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Os ambientes eram escuros, afinal fotografar a noite paulistana há praticamente 15 anos atrás, era bem diferente. Atualmente as câmeras digitais modernas capturam imagens praticamente com a luz de uma vela. Mas há pouco mais de uma década, nós precisávamos de muita luz, e mais uma vez, vamos usar o flash. Algo temível e pouco imaginável nos dias de hoje para quem começou na fotografia há pouco mais de 7 anos. E isso fez com que eu me dedicasse muito no uso da luz e principalmente, de uma boa iluminação. Foi uma grande escola, sem dúvidas. Muitos perrengues, de fato, mas definitivamente, aprendi usar essa bagaça direito...rsrsrs...rebatido, difundido, difuso, direto, spot, strobe, via rádio, via infravermelho e tudo mais que tem que fazer.

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Com a minha caminhada na fotografia indo de vento em popa, testei e me joguei em todos os projetos que eu poderia, de formaturas à partidas de Polo no Clube Helvétia, na cidade de Indaiatuba. Quando você ama muito uma coisa, você se joga mesmo. E eu sinceramente acredito que a melhor forma de aprender e de sentir onde você irá se identificar, é se jogando. Não tem como saber em qual segmento fotográfico seguirá se você não testar. Inclusive, um dos trabalhos mais gostosos já realizado foram os das escolinhas infantis. Foi meu primeiro contato com a criança no universo da fotografia. Eu nem sonhava com filhos ainda.

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Com o tempo, meus amigos foram me indicando e os trabalhos de família e para empresas, como eventos, começaram a fluir. E tudo foi se encaixando. E eu seguia muito feliz, pois estava vivendo do meu sonho, da minha grande paixão. Como diria Roberto Freire "sem tesão não há solução".

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Na mesma época em que eu estava a mil na fotografia, eu conheci a Kamila. Foi aquela paixão forte e louca. De certo modo um cruzou o caminho do outro. Começamos a namorar e sair bastante. E após um ano e meio eis que temos uma notícia que iria mudar a nossas vidas para sempre. Ela estava gravidíssima. Recordo como hoje que saí no mesmo dia que recebi a notícia, para celebrar e beber com amigos. Mas só pra recordar....ainda estávamos namorando não é ? E agora, como contar para sua família, e o pior, como contar para sua avó ? Tenho certeza de que quebramos a hegemonia da tradicional família brasileira. Vamos ser claros, pulamos uma fase......rsrsrs....E essa notícia iria mudar nossas vidas. Aos poucos e com algumas lágrimas de alegria, fomos contando aos familiares mais próximos. Minha mãe ficou em choque....pois ela me disse que nem pensava que eu teria filhos e indagou por várias vezes "é verdade Rogério ?" e eu respondia, sim mãe, você será vovó.

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Muitos só se dão conta mesmo, quando a barriga começa a crescer. E os pais, pelo menos a maioria, inclusive euzinho, só me dei conta, após Nícolas nascer. É incrível narrar o milagre da vida. Você pegar aquele montinho de pele quentinha, envolto nas mantinhas, recém nascido em seus braços, olhar pra ele e saber que é seu filho. Esse foi o momento mais feliz da minha vida, inenarrável. Eu ainda, fotografei o parto, ou melhor, parte dele......vamos dizer que eu não fui tão resistente assim, mas consegui (sem desmaiar) registrar o nascimento do meu filho. E também ficou muito claro, esse seria o único parto que eu fotografaria. É lindo, é mágico, é intenso, mas tem sangue, muito sangue.....rsrsrs...então deixemos para os profissionais que tem mais psicológico que eu.

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Como mudamos o andar da carruagem, ou colocamos os cavalos à frente dos bois, nosso casamento ocorreu 6 meses depois no nascimento do nosso filho. Ele sem dúvida foi uma grande revolução em nossas vidas. Mas nem tudo são flores. Com os bebês, muitas vezes vem as cólicas, as febrinhas, as madrugadas acordadas, as crises emocionais ocasionadas pelo desgaste que um recém nascido pode trazer a um jovem casal, marinheiros de primeira viagem. Mas passou. Te confesso, foi mega, master estressante, mas eu não lembro de mais nada quando me refiro às noites de sono perdidas e horas e horas em pronto socorros infantis. Parece que quando o sacrifício é para nossos filhos, eles são compensadores, é como se mesmo a gente sofrendo, nós focamos no resultado de todo esse sacrifício, e quando passa, vem a calmaria. Não direi sorrindo a você que faria tudo de volta aos largos sorrisos, mas te garanto, que quando o assunto são nossos filhos, nós damos a volta ao mundo à nado se necessário. Meu filho não tinha uma garganta potente, ele tinha é um mega fone embutido, só por Deus.......akakakkakakaka

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Mas nem tudo foi só alegria. Vieram também as dificuldades. Filhos são bençãos em nossas vidas, mas nós precisamos estar preparados para recebê-los juntos à pessoa amada. Infelizmente, eu minha esposa, descobrimos na convivência diária, que nossas reais afinidades do namoro, ao morar juntos e assumirmos tantas responsabilidades, foram se desconstruindo. E mais uma vez, infelizmente, como muitos casais, depois de um tempo, nos divorciamos. Foi barra, foi pesado, foi muito difícil mesmo. Mas foi necessário naquele momento. Nós não estávamos preparados para a vida a dois. Você como eu sabe muitas vezes que todo o contexto social nos leva a realizar coisas que muitas vezes não são as que desejamos intimamente.

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Mas nem tudo é só tristeza. Não, não. Foi no divórcio que eu descobri após os momentos de tensão e estresse, que eu tinha ganho uma grande amiga e também uma mãe maravilhosa para meu filho. Simmmmmmmmm, muitas vezes a gente cai, erra e aprende a se levantar. E sem dúvidas, tudo o que passamos juntos serviu de grande lição para nossas vidas e também para nosso filho. Que hoje tem pais separados e amigos. Eu procuro hoje administrar sempre meus eventos aos domingos, muitas vezes envio um fotógrafo de confiança para o trabalho, pois é o único dia o qual fico com ele desde então. E você, se tiver filhos, há de compreender, eles crescem rápido......e é verdade. Neste ano Nicolas completa 10 anos de vida e de muito amor e aprendizado para todos nós.

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E ele é minha inspiração, meu amor, meu tudo. E que a cada dia se torna um grande amigo. E eu fico todo feliz quando ele conversa comigo pelo whatsapp.....na verdade ele não curte celular pra conversar, o negócio dele são joguinhos. Mas eu fico todo tonto e derretido quando ele grava áudios ou escreve para mim. Pai tudo besta, eu sei, pode falar.:)

Bem meus amigos essa é a primeira postagem, tem muitas e muitas histórias pela frente ainda. E compartilharei com vocês tudo isso com muito carinho. Tenha absoluta certeza de que você pra mim não é um número, mas que a partir de agora começa a fazer parte da minha vida e da minha família......até o próximo capítulo....bjs de luz.

13 Fev 2020

E foi assim que tudo começou - capítulo 1

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